A POESIA PÁRACai o lápisFura o corpo do poetaEsvazia-se o peitoA poesia páraE o corpo em tirasos versos sobre a mesadesfilandoplurais mentirasE o sopro da agoniaem sinergiaalguém engoliaessa nuvemfumaçae sorria na janelaembaçadadesenhavaa presença de quemesperavae alcançasem versopoesia rarae estalaum beijoe maisnadaCíntia Thomésenti isso qdo Rodrigo voou...um silencio, um beijo sentido......
A POESIA PÁRA
ResponderExcluirCai o lápis
Fura o corpo do poeta
Esvazia-se o peito
A poesia pára
E o corpo em tiras
os versos
sobre a mesa
desfilando
plurais mentiras
E o sopro da agonia
em sinergia
alguém engolia
essa nuvem
fumaça
e sorria na janela
embaçada
desenhava
a presença
de quem
esperava
e
alcança
sem verso
poesia rara
e estala
um beijo
e mais
nada
Cíntia Thomé
senti isso qdo Rodrigo voou...um silencio, um beijo sentido......