segunda-feira, 13 de julho de 2009

bobagem 646: um minuto de silêncio


Um comentário:

  1. A POESIA PÁRA

    Cai o lápis
    Fura o corpo do poeta
    Esvazia-se o peito
    A poesia pára

    E o corpo em tiras
    os versos
    sobre a mesa
    desfilando
    plurais mentiras

    E o sopro da agonia
    em sinergia
    alguém engolia
    essa nuvem
    fumaça

    e sorria na janela
    embaçada
    desenhava
    a presença
    de quem
    esperava
    e
    alcança

    sem verso
    poesia rara

    e estala
    um beijo
    e mais
    nada


    Cíntia Thomé
    senti isso qdo Rodrigo voou...um silencio, um beijo sentido......

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